Cronista de um tempo ruim, de Ferréz.
leia a apresentação do livro e se prepare para ver os livros chegarem a todos.
e vem muito mais...Cernov (Rondônia) e Lima Barreto (Rio de Janeiro).
Escritor e ativista social, Ferréz começou a fazer crônicas na Revista Caros Amigos em novembro de 2000, logo após ter lançado seu primeiro livro: Capão Pecado.
De lá até pra cá, passou por dezenas de jornais, revistas, sites.
Sempre com uma escrita forte e contundente, muitas vezes até mal interpretada, como o recente processo por apologia ao crime, acatado pelo Ministério Público por conta de um dos seus textos.
Se fosse em suas palavras, ele certamente diria nessa introdução: - apologia ao crime é a panela vazia.
Na verdade Ferréz teria uma vida bem mais tranqüila, se em seus textos não focasse a luta de classes e nem a realidade caótica brasileira, se não fosse coligado ao movimento Hip-Hop, se nunca tivesse assumido sua escrita como literatura marginal e se não insistisse em permanecer morando no Capão Redondo.
Com certeza, o escritor transitaria com mais desenvoltura em outros meios, mas não parece ser essa sua intenção.
Enquanto a esmagadora maioria está escrevendo para ter um lugar ao sol, Ferréz parece estar escrevendo para simplesmente chegar ao sul, ao leste, a oeste ou ao norte de lugar algum, afinal o autor trabalha vendendo roupas com frases de seus livros e fazendo palestras em escolas públicas, municipais, além de jovens em liberdade assistida, cadeias, ong´s e dezenas de movimentos populares.
Um escritor que trabalha com essa gente só pode estar querendo chegar ao anonimato midiático.
Mas estranhamente isso não é que acontece com Ferréz, que é reconhecido por seus textos e livros tanto na elite como nas periferias brasileiras.
Ferréz parece ser banhado por uma legitimidade reconhecida das duas partes, como se para ele fosse dado algum tipo de aval, talvez ele seja sem querer um certo tipo de ponte entre esses dois mundos, tão distantes e tão próximos.
Nesse livro, podemos ler a crônica SPPCC, que o escritor escreveu meses antes dos atentados cometidos pela facção criminosa, e que somente quem tem uma visão muito pontual da cidade poderia fazer, assim como também a crônica, Meu dia na guerra, que além de narrar os fatos após os atentados, ainda foi um texto muito importante por denunciar as dezenas de chacinas que vieram em seguida, esse texto inclusive foi fator determinante para que elas fossem reprimidas.
Outro que merece destaque é o texto, Cotidiano 100%, que foi proibido de sair no livro da companhia de metrô de São Paulo.
O que esperamos dele agora? O que ele faz com muita competência, um bom texto que nos cause indignação e que continue andando onde ele é mais urgente, nas ruas desse imenso país periferia.
Esse livro contém textos que foram publicados na Revista Caros Amigos, Jornal Folha de São Paulo, Le Mond Diplomatic Brasil, Revista Trip, e Relatório da O.N.U.
M. Jolnir
Jornalista e Escritor.
De lá até pra cá, passou por dezenas de jornais, revistas, sites.
Sempre com uma escrita forte e contundente, muitas vezes até mal interpretada, como o recente processo por apologia ao crime, acatado pelo Ministério Público por conta de um dos seus textos.
Se fosse em suas palavras, ele certamente diria nessa introdução: - apologia ao crime é a panela vazia.
Na verdade Ferréz teria uma vida bem mais tranqüila, se em seus textos não focasse a luta de classes e nem a realidade caótica brasileira, se não fosse coligado ao movimento Hip-Hop, se nunca tivesse assumido sua escrita como literatura marginal e se não insistisse em permanecer morando no Capão Redondo.
Com certeza, o escritor transitaria com mais desenvoltura em outros meios, mas não parece ser essa sua intenção.
Enquanto a esmagadora maioria está escrevendo para ter um lugar ao sol, Ferréz parece estar escrevendo para simplesmente chegar ao sul, ao leste, a oeste ou ao norte de lugar algum, afinal o autor trabalha vendendo roupas com frases de seus livros e fazendo palestras em escolas públicas, municipais, além de jovens em liberdade assistida, cadeias, ong´s e dezenas de movimentos populares.
Um escritor que trabalha com essa gente só pode estar querendo chegar ao anonimato midiático.
Mas estranhamente isso não é que acontece com Ferréz, que é reconhecido por seus textos e livros tanto na elite como nas periferias brasileiras.
Ferréz parece ser banhado por uma legitimidade reconhecida das duas partes, como se para ele fosse dado algum tipo de aval, talvez ele seja sem querer um certo tipo de ponte entre esses dois mundos, tão distantes e tão próximos.
Nesse livro, podemos ler a crônica SPPCC, que o escritor escreveu meses antes dos atentados cometidos pela facção criminosa, e que somente quem tem uma visão muito pontual da cidade poderia fazer, assim como também a crônica, Meu dia na guerra, que além de narrar os fatos após os atentados, ainda foi um texto muito importante por denunciar as dezenas de chacinas que vieram em seguida, esse texto inclusive foi fator determinante para que elas fossem reprimidas.
Outro que merece destaque é o texto, Cotidiano 100%, que foi proibido de sair no livro da companhia de metrô de São Paulo.
O que esperamos dele agora? O que ele faz com muita competência, um bom texto que nos cause indignação e que continue andando onde ele é mais urgente, nas ruas desse imenso país periferia.
Esse livro contém textos que foram publicados na Revista Caros Amigos, Jornal Folha de São Paulo, Le Mond Diplomatic Brasil, Revista Trip, e Relatório da O.N.U.
M. Jolnir
Jornalista e Escritor.
saiba o que é Selo povo logo abaixo.
Caro Ferréz
ResponderExcluirEu e Tião Ferreira estamos buscando colaborações de HQ para uma revista na linha da Fierro e Heavy Metal,HQs adultas,de gaveta ou inéditas.Desenhistas e roteiristas,se interessar,por favor entra em contato.Mesmo se for com muitas páginas,a gente divide em partes.Valew!
Estou aguardando ansioso o lanãmento do livro em Salvador. Abraços
ResponderExcluiraguardo com muita expectativa o lançamento do livro do Ferréz, Cronista de um tempo ruim, aqui na Bahia.Abraços
ResponderExcluirQuando o Selo Povo chegará a Salvador??? É posssível comprar pela internet?
ResponderExcluirsalve deveria ter uma loja no centro de são paulo
ResponderExcluircom facil acesso
fica mais facil encontrar os livros
valeu fica na paz vcs todos
salve loko são as formas de expressão da favela .mas ae fika mó treta conseguir .vou deixar meu espaço no orkut ;CORPORAÇÃO sample ...adc la pro interior tbm ter literatura marginal .hiphop de batatais sp agradece .atencionamente hill.O RAP É O SOL DE UM NOVO DIA.
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